quinta-feira, 30 de abril de 2009

Before The Dawn

Antes do Amanhecer

Me encontre de novo depois do anoitecer e eu te abraçarei,
Eu não sou nada além do querer te ver de novo,

E talvez esta noite, nós voaremos pra tão longe,
Estaremos perdidos antes do amanhecer.

Se a noite pudesse te guardar onde eu possa te ver, meu amor...
Que eu nunca mais acorde!

De alguma forma eu sei que não podemos mais acordar desse sonho,
Não é real, mas é nosso...

Talvez esta noite, nós voaremos pra tão longe
Estaremos perdidos antes do amanhecer.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Ah...Palavras...

Palavras são sementes,
Flores ou cinzas no coração da gente,
Há palavras açucaradas como o mel,
Palavras com o gosto acre do fél,
Palavras que cobrem de terra sonhos,
Transformam esperança em sentimentos medonhos,

Palavras são mensagens...
Cavam túneis sob a terra onde se hospedam,
Ou nela encontram breves passagens.

São rio seco, sem vida,
Ou abundante água da bica.
São o adubo do coração
Crescem na temperatura da emoção.

Palavras são destinos,
Esculpidos com sensatez ou desatinos,
Fagulhas que podem incendiar,
Pedras que podem soterrar,
Feridas de profundo corte,
Caminhos de vida ou de morte...

Eu Desejo...


"Que a felicidade não dependa do tempo,
nem da paisagem,
nem da sorte,
nem do dinheiro. 

Que ela possa vir com toda a simplicidade,
de dentro para fora,
de cada um para todos. 

Que as pessoas saibam falar, calar,
e acima de tudo ouvir. 

Que tenham amor ou
então sintam falta de não tê-lo. 

Que tenham ideal e medo de perdê-lo. 

Que amem ao próximo e
respeitem sua dor,
para que tenhamos certeza
de que viver vale a pena!..." 

domingo, 26 de abril de 2009

Solitude

"A solidão é fera,
A solidão devora.
É amiga das horas,
Prima-irmã do tempo,
E faz nossos relógios caminharem lentos
Causando um descompasso no meu coração"

                                         Alceu Valença

sábado, 25 de abril de 2009

O Apanhador no Campo de Centeio.


Aí, sentei num banco. Quase que não conseguia respirar e ainda estava suando como um filho da mãe. Acho que fiquei sentado lá mais ou menos uma hora. Finalmente, decidi ir embora de vez. Resolvi que não voltaria para casa nunca mais, e nunca mais iria para colégio nenhum. Decidi que ia só encontrar com a Phoebe, para me despedir e tudo, e devolver o dinheiro de Natal que ela me havia emprestado. Aí começaria a viajar para o oeste, pegando caronas nos carros. Já sabia o que tinha de fazer: ia até o Túnel Holland e apanhava uma carona, depois pegava outra carona, e depois outra e mais outra. Assim, em poucos dias já estaria lá pelo oeste, num lugar muito bonito e ensolarado, onde ninguém me conhecesse e eu arranjasse um emprego. Calculei que podia achar trabalho num posto de gasolina em qualquer canto, pondo gasolina e óleo no carro dos outros. Mas não me importava que tipo de emprego ia ser, desde que ninguém me conhecesse e eu não conhecesse ninguém. Aí, bolei o que é que eu devia fazer: ia fingir que era surdo-mudo. Desse modo, não precisava ter nenhuma conversa imbecil e inútil com ninguém. Se alguém quisesse me dizer alguma coisa, teria de escrever o troço num pedaço de papel e me entregar. Depois de algum tempo iam ficar um bocado aporrinhados de ter que fazer tudo isso, e aí eu nunca mais precisaria conversar pelo resto da minha vida. Todo mundo ia pensar que eu era só um infeliz dum filho da mãe surdo-mudo, e iam me deixar em paz sozinho. Me deixavam botar gasolina e óleo na droga dos carros deles, e me pagavam um salário para fazer isso. Com o dinheiro que fosse ganhando, construiria uma cabaninha para mim em algum lugar e viveria lá o resto da vida. Ia fazer a cabana bem pertinho de uma floresta, mas não dentro da mata, porque ia fazer questão de ter a casa ensolarada pra burro o tempo todo. Cozinharia minha própria comida e mais tarde, se quisesse casar ou coisa parecida, ia encontrar uma garota bonita, também surdo-muda, e nos casaríamos. Ela viria viver comigo na cabana e, se quisesse me dizer alguma coisa, teria de escrever numa porcaria dum pedaço de papel, como todo mundo. Se tivéssemos filhos, iam ficar escondidos em algum canto. Podíamos comprar uma porção de livros para eles e nós mesmos íamos ensiná-los a ler e escrever
                                                     
                                     A um amigo...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Dead Boy's Poem

Nascido do silêncio, silêncio cheio dele...
Um concerto perfeito meu amigo...
Tanto pelo que se viver, tanto pelo que se morrer...
Se pelo menos meu coração tivesse um lar...

Cante o que você pode dizer,
Esqueça o que você pode tocar,
Se apresse para mergulhar em lindos olhos!
Ande em minha poesia,
Minha carta de amor para ninguém...

Escrevi para o eclipse, escrevi para a virgem,
Morri para a beleza, que está no jardim...

Se você ler esta linha, se lembre não da mão que a escreveu
Se lembre somente do verso, o choro do criador da música, o choro sem lágrimas,
Lar confortável, colo de mãe, chance de imortalidade,
Onde ser querido se tornou uma emoção que eu nunca conheci.
O doce piano escrevendo minha vida...

Me ensine a paixão porque acho que ela já se foi,
Me mostre amor, abrace o perdido,
Muito mais eu quis dar aos que me amaram,
Eu lamento...
O tempo irá dizer este adeus amargo.

Uma alma solitária Uma alma oceânica
Uma alma perdida em um mar de lágrimas...

                                                                                  NIGHTWISH

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Lesões Afetivas

Um tipo de auxilio raramente lembrado : o respeito que devemos uns aos outros na vida particular.

Caro é o preço que pagamos pelas lesões afetivas que provocamos nos outros.

Nas ocorrências da Terra de hoje,quando se escreve e se fala tanto, em torno de amor livre e sexo liberado, muitos poucos meditam nas conseqüencias amargas dos votos não cumpridos.

Se habitas um corpo masculino,conforme as tarefas te foram assinaladas, se encontraste essa ou aquela irmã que se te afinou com o modo de ser, não lhe desarticules os sentimentos, a pretexto de amá-la, se não estás em condição de cumprir a própria palavra, no que tange a promessa da amor.E se moras presentemente num corpo feminino, para o desemprenho de atividades determinadas, se surpreende esse ou aquele irmão que se harmonizou com tuas preferências, não lhe perturbes a sensibilidade sob a desculpa de desejar-lhe a proteção, caso não estejas na posição de quem desfruta a possibilidade de honorificar os próprios compromissos.

Não comeces um romance de carinho a dois, quando não possas e nem queiras manter-lhe a continuidade.

O amor, sem dúvida é a lei da vida, mas não nos será lícito esquecer os suicidios e homicidios, os abortos e crimes na sombra, as retaliações e injúrias que dilapdam ou abrasam a existência das vítimas, espoliadas do afeto que lhes nutria as forças, cujas lágrimas e aflições clamam, perante a Divina Justiça, porque ninguém no mundo pode medir a resistência de um coração quando abandonado por outro e nem sabe a qualidade das reações que virão daqueles que enlouquecem, na dor da afeição incompreendida, quando isso acontece por nossa causa.

                                                               EMMANUEL


terça-feira, 21 de abril de 2009

Sleeping Sun

The sun is sleeping quietly
Once upon a century
Wistful oceans calm and red
Ardent caresses laid to rest
For my dreams I hold my life
For wishes I behold my night
The truth at the end of time
Losing faith makes a crime

I wish for this night-time
to last for a lifetime
the darkness around me
Shores of a solar sea
Oh how I wish to go down with the sun
Sleeping
Weeping
With you

Sorrow has a human heart
From my god it will depart
I'd sail before a thousand moons
Never finding where to go
Two hundred twenty-two days of light
Will be desired by a night
A moment for the poet's play
Until there's nothing left to say...


nightwish